segunda-feira, 20 de abril de 2015

No tempo do Chacrinha!

A dona das curvas mais perigosas do sábado
Nossa vida era bem diferente no tempo do Chacrinha. Escutava-se rádio. Não tínhamos internet, Facebook... O jornalista, por exemplo, era valorizado, porque para escrever não existia o Cntr-C + Cntr-V. O que era escrito, certamente tinha sido apurado com afinco. A música? Era o momento da criação e para se escutar um disco, tínhamos que passar a flanelinha ou o sabão biodegradável, acariciar o vinil, ter uma boa agulha e deixá-la escorrer entre os sulcos do disquinho que chiava baixinho, mas nos proporcionava o som perfeito. E as mulheres? Sem silicone, sem "produtos" aditivos. Sem apelo. As "violão" eram as "violãozão" mesmo! Como a legendária Rita Cadillac que virava a cabeça dos homens. Ela não era perfeita aos olhos de hoje, quando o "valor" está nas Nicole Bahls da vida. Masculinizadas, cheias de silicone e voz grossa. 
Ter vivido os anos 70/80 é um grande orgulho para mim, porque era a época da criatividade, do molho, do amor natural. Os moleques hoje dominam os softweres, mas nós vimos o Cassino do Chacrinha. As tardes de sábado eram bem melhores. Pode acreditar! 

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