sábado, 13 de outubro de 2012

1974! ANO ROCK!!!

O Deep Purple estava "condenado" ao perder os gigantes Ian Gillan e Roger Glover, respectivamente dos melhores vocalistas e baixistas do mundo. No entanto, Blackmore e seus amiguinhos acharam uma forma de MUDAR o Deep Purple e essa mudança trouxe novas cores aos roxos de Hertfordshire, pequena cidade da Inglaterra. "Burn", seu oitavo disco de estúdio é uma verdadeira aula de hard rock.
Que trabalho poderia suceder o graaaaaaande album sem título (conhecido como "Led IV"), portador de classicos como "Black Dog" e "Stairway to heaven", só para ficar em dois e que já vendeu - apenas nos USA - 23 milhões de cópias! Nada melhor do que um disco absolutamente inspirado, poderoso, variado, virtuoso... "Houses of the holy". Uma pedrada que chegou no Brasil em 1974 e abalou as estruturas...
O terceiro "tiro" da minha lista ROCK N ROLL SAFRA 1974 é o lançamento da "Maior banda de rock do mundo". O Kiss. Claro que esse disco não fez "nem ondinha" quando foi lançado. A banda só abalou mesmo quando mostrou seu potencial ao vivo. Mas ouvindo o seu disco de estreia, o fã pode sentir todo o poder desses quatro rapazes pintados, bem ali naquele bolachão menosprezado, mas que logo logo foi laureado como uma das grandes maravilhas do estilo. Grande Kiss!
Outra pérola de 74 é dos mais insanos discos da seminal numero 1 do heavy metal. "Sabbath, Bloody Sabbath" traduz o que é a loucura Ozzy no Sabbath, com músicas até nem mesmo muito bem gravadas, mas com aquele espírito "manicômio" em uma atmosfera de insanidade, riffs sangrentas, efeitos loucos, baixo gorduroso e letras maníacas. Um delírio. Inspirado, mortal! "Sabbath, Bloody Sabbath" que som!
Um furacão também chegou em 1974 no rock n roll. Tantas bandas bacanas,tantos sons herdeiros de uma geração forte de Stones e Led... O Aerosmith é dessas, com um rock pesado, balançado de agitar multidões. este é o seu segundo álbum, o "Get your wings", que sugere que você pegue as suas asas e voe mais alto. O Aerosmith voou mais alto e se transformou até na maior banda do mundo em um certo momento. Esse disco aí é histórico. Fantástico!
O camaleão é o melhor do mundo. Ninguém é melhor do que David Bowie. Ninguém sequer passa perto do londrino de 65 anos que viajou entre os estilos e foi responsável direto por - pelo menos - três obras primas definitivas top 10 da história do rock. Simples assim. Este álbum "Diamond Dogs" é conceitual e o assunto era a natureza apocalíptica do romance 1984 de George Orwell. Traz originalmente a pérola "Rebel rebel" e conta ainda com outras pancadas. Um marco.
Banda já veterana, com mais de dez anos de estrada naquele momento. Sua "concorrente" (Beatles) já tinha partido há tempos... Mas a tal banda The Rolling Stones não é brincadeira e aqui nesse álbum começa a invadir as paradas, com músicas absolutamente viciantes. "It's Only Rock'n'Roll" se transformou em um hino e foi passada de geração a outra através das fitas cassetes, MDs, CDs, arquivos em MP3 e o cacete. O certo é que o rock é imortal e este álbum não envelhece. Master piece total...
Momento difícil da saúde do "chamado deus" da guitarra, Eric Clapton, viciado em drogas... Mas artisticamente, o inglês da pequena cidade de Ripley lança sua masterpiece "461 Ocean Boulevard", composta exatamente neste endereço, onde funciona a clínica onde se recuperou das garras do vício maldito. O disco, só pedrada como "Let It Grow" . Top pra caramba!
Mais uma pancada da banda mais poderosa do chamado rock progressivo. O Pink Floyd compôs na estrada, em 1974 este album magnífico chamado "Wish you were here", sobre os problemas, as loucuras de Syd Barret, antigo membro da banda, mas também a indústria musical entre outras críticas. O som, lotado de clássicos como a faixa título e "Shine On You Crazy Diamond", entre outras. Album curto. Forte. Sensacional!
Lançado EM 1974, uma das obras mais inspiradas do rock'n'roll "Bad Company", álbum homônimo de uma respeitada banda de rock também de Londres que só queria tocar um som sincero, forte, simples, baixo/bateria/guitarra/vocal e um teclado econômico. O destaque maximo é a voz poderosa de Paul Rogers e a simplicidade das músicas de composição enxuta e bacana. Um disco para tocar de fora a fora sem parar e repetir. Um dos melhores da história. Safra 1974, lógico!

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