sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Os melhores álbuns de 2015 (até agora)



01 - Slayer - Repentless - A banda californiana Slayer é uma verdadeira lenda viva do metal, sendo considerada unaminidade entre os fãs do rock pesado e a sua carreira sólida não deixa escapar um adepto sequer por entre os dedos calejados de paletadas. Mas nem tudo foi rosas na vida da galera de Huntington Park. A morte de um de seus pilares, o guitarrista Jeff Hanneman foi como se uma bigorna tivesse caído na cabeça de Tom Araya e Kerry King, donos do Slayer. Mas depois do luto, os caras voltam (como o AC/DC no famoso Back in Black) com um feroz album para o delírio dos fãs e para homenagear o finado guitarrista. Repentless é um disco de grande pegada. Dá a impressão de que a banda vem para ser mais Slayer do que nunca. E consegue. Sem ficar repetindo fórmula, mas deixando a sua marca, o álbum lembra o fantástico Season in the Abyss sem imita-lo. São várias as canções candidatas a hino e também vale o "honra ao mérito" para o guitarrista do Exodus Gary Holt, que substitui com muita qualidade e personalidade ao lendário Hanneman. Um disco para entrar pra história e dizer "quem manda aqui". Enquanto o Metallica se arrasta em CDs reciclados sem vida, o Slayer viu a cara da morte e cuspiu Repentless. Uma porrada sem tamanho da maior banda de thrash metal da história. Primeiro lugar para a obra-prima dos caras!

02 - Dr. Dre - Compton - Uma lenda viva do hip-hop, o produtor, MC, rapper Andre Romelle Young, que atende pelo apelido de Dr. Dre, já não lançava nada há muito tempo. Desde o fantástico album 2001, no final dos anos 90. Incrível, não? Pois ele esteve por trás e  a frente de trampos dos parças como Snoopy Dogg, Eminem, entre outros. Muitos outros. Mas agora ele resolveu dar uma alegria para seus fãs e disse que está mandando "a saideira". Poxa, mas dar um fim na carreira de rapper com uma porrada dessas?!!! Destaque para a gang do cara presente: Snoopy, Eminem, Kendrick Lamar, entre outros botam pra arder em composições do genial músico que detona também na produção high level. Muitos samples alucinantes e efeitos inconfundíveis na levada noventista bem atualizada desta verdadeira obra-prima do rap. Compton entrou entre 1o. e 4o. lugar nas paradas de diversos países importantes e captura a medalha de prata do meu blog. Segundo lugar para o disco que conta as mazelas da cidadezinha do sul da Califórnia 


03 - Iron Maiden - The book of souls - O Iron Maiden é a melhor banda de heavy metal do mundo. Isso há muito tempo e é incontestável. Alguns vão reclamar, mas é questão de gosto... O fato é que, como banda-empresa-marketing e o diabo, os caras são number one. Mas vamos combinar que eles vinham Metallicando (ficando sem inspiração) através dos anos. Os ora incontestáveis londrinos de Piece of Mind vinham lançando chatices como A matter of life and death. Músicas lentas e longas para ninar. E depois de um álbum apenas OK chamado The final frontier, prepararam um ataque de mídia para o trabalho desenvolvido por cinco anos para retomar o seu reinado e a atenção dos fieis Irons. Confesso que eu (fanático fã) estava desanimado, mas... Qual não foi a minha surpresa ao escutar o grande The book of souls! Que delícia para os meus ouvidos. Uma banda com tesão de verdade e vontade de conquistar, subir, dominar. Da comercial Speed of light, linda, animada, até a lentinha The man of sorrows passando por hards e heavies de muita qualidade e inspiração. Inspiração no passado. Por isso o terceiro lugar. Não tá original, mas tá bom pra caramba! Obrigado pela volta triunfal, Iron Maiden! 


04 - Muse - Drones - Pra você que imaginava que o tal "rock alternativo" havia morrido em meio a chatice de alguns roqueirinhos papo-cabeça arrogantes, eu tenho uma boa notícia. Ele respira através do Muse. E olha que os caras não estão inventando nada neste Drones, trabalho lançado este ano e que está sendo incensado como "obra prima". Não vamos exagerar. Mas é um puta trabalho de produção com um som vintage, onde pode se notar infuências ilustres que vão do New Order ao Queen. Sempre com uma linguagem bastante atual, sobretudo nas letras e nos efeitos aplicados em cima do bom e velho guitarrra-baixo-bateria-teclado e um vocal bem transado. Um disco para se escutar atentamente e ouvir lá no fundo (ou no raso) o coração do rock batendo com alegria. Obrigado, Muse... Este cenário estava bem chato. Vocês colocaram um sorriso no meu rosto! Quarto lugar para os drones dos britânicos



05 - Paradise Lost - The Plague Within - Eles começaram no final dos anos 80 para emplacar uma década de grande prestígio entre o povo do metal mais soturno e/ou extremo. O Paradise Lost é mais uma banda inglesa de metal pesado que retorna, a exemplo do Carcass, para brilhar no novo cenário do heavy metal mundial. E com um disco de impressionar! Peso, empolgação, uma bela produção... E - o principal - aquela característica do Paradise com arranjos sinistros, vocais fortes e fantástico trabalho instrumental. Um álbum para dizer: O heavy metal hoje domina. E como ficar parado com The Plague Within? Quinto lugar pra ele!


06 - Fear Factory - Genexus - Uma banda underground de verdade. O Fear é daquelas que preferem se manter fiéis ao seu estilo que não é lá muito fácil de se escutar. Dentro da vertente "metal eletrônico" bem futurista mesmo, os californianos que começaram com seu metal industrial no final dos anos 80, nunca tiveram notoriedade, mas seu líder Dino Cesares também não desistiu. Se chegou a hora deles com esse Genexus, eu não sei. Mas que eles "cometeram" um puta CD de metal bate estaca, isso sim. É real. Experimente colocar no player e sair de bike... Sexto lugar para a fectoria de medo!  


07 - Saxon - Battering Ram - No melhor estilo "em time que está ganhando não se mexe", o Saxon chega com este trabalho de 2015 totalmente "true". O heavy metal tradicional com todos os clichês do estilo, mas sem preguiça. Pegada forte, melodias fortes da guitarra de Paul Quinn. A bateria forte de Nigel Glocker e a inconfundível voz de Biff Biford fazem toda a diferença. Parece que você está mesmo escutando uma obra lançada em 86, mas com a qualidade sonora de 2015. Uma verdadeira aula de HM. Um estilo que não deixa a peteca cair. Metaleiro compra disco, camisa, tudo! Falar nisso, vale a pena comprar este! Que discão gostoso de escutar! Sétimo lugar para os ingleses de South Yorkshire. 


08 - WASP - Golgotha - Não tem muito o que falar deste Golgotha não... Apenas que o Blackie Lawless (líder eterno da banda americana) está dando - finalmente - ao povo o que o povo quer. HARD ROCK de primeira com o seu habitual estilo explosivo. Nada muito pesado, mas fugindo da música intrincada cheia de clima e estilo "cabeça" dos últimos albuns dos californianos. Hardzinho bem tocado. Boas guitarras,boas composições, características da banda no melhor estilo The Last Command. É bom ver um grupo voltar às suas raízes com raça, inspiração e força da música. Oitavo lugar para o WASP e já tá no meu player!



09 - Grave - Out of respect for the dead - Os suecos tem se mostrado rockers de grande nível. E em todas as subdivisões da música. Seja o retrô do stoner, as coisas mais comerciais e até as canções ditas "extremas". E uma grata surpresa é a Grave. Banda que já vem desde os anos 90, mas no maior ostracismo. Pois agora os caras entraram em um outro patamar, com a gravação deste Out of respect for the dead. Um som poderoso e original em tempos de "nada se cria, tudo se copia". Pois o Grave não inventou a roda, mas faz ela rodar que é uma beleza. Vocal extremo, guitarras assustadoras, timbragem nervosa mesmo... Que discão~Que porrada. Nono lugar para os ultra pesados suecos! 


10 - O disco do projeto "Metal Allegiance" realmente me surpreendeu. Obviamente, a qualidade incontestável dos músicos de thrash metal que se reuniram, poderia produzir coisa boa. Mas, quantas vezes você viu nascer algo original com um verdadeiro All Star de um estilo? Pouquíssimas. Vira, vias de regra, um verdadeiro "catadão". Mas não foi o que aconteceu. Alex Skolnik (guitar), Dave Ellefson (baixo), Phill Anselmo (vocal), Andreas Kisser (guitar), Scott Ian (guitar), Charlie Benante (batera)... São muitas vacas sagradas do thrash Bay Area e o registro não desaponta. Metal de grande qualidade técnica e inspiração. Pesado mesmo. As músicas são muito legais! Décima posição para a muvuca do thrash!


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