terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

45 anos da obra prima que mudou o rock pesado!

O mais influente disco do heavy metal completa 45 anos

Há exatos 45 anos atrás, seria lançado aquele que é considerado o disco mais influente e icônico da história do heavy metal. Em janeiro de 1970, o quarteto composto por Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Geezer Butler (baixista) e Bill Ward (baterista), entrariam em estúdio para gravar e mixar as sete faixas que apareceriam em seu primeiro LP.
Diz o guitarrista Tony Iommi: "Entramos no estúdio e fizemos tudo num dia só: tocamos nosso repertório daquele tempo e pronto. Achamos até que um dia era tempo demais, então viajamos no dia seguinte para tocar na Suíça por um cachê de 20 libras". Iommi lembra que gravaram ao vivo: "Pensamos assim: 'Temos dois dias para fazer tudo, e um dia é só para a mixagem.' Então tocamos ao vivo. Ozzy cantava ao mesmo tempo; nós o pusemos num canto separado e fomos em frente. Nunca fizemos uma segunda versão da maior parte do material".

O moinho de água onde ficou a bruxa da capa

A banda recebeu cerca de 600 libras pelo seu primeiro trabalho e foi lançado no dia 13 de fevereiro de 1970, o álbum "Black Sabbath" chegou ao Top Ten das paradas britânicas. A faixa título, considerada o clássico absoluto do Sabbath, o primeiro heavy metal da história, uma das melhores aberturas de álbum de estreia de todos os tempos... são muitos os slogans apropriados para esta obra-prima. Também é desta música um dos riffs mais sinistros já compostos por um guitarrista - uma simples tríade de notas iniciada em sol que culmina em uma bem colocada quinta diminuta, crucial para reforçar a sonoridade assombrada da faixa. Para muitos fãs, esta é a representação perfeita da genialidade de Tony Iommi com sua Gibson SG. Até hoje, o disco é conhecido pelas lendas que o envolvem, seja pela suposta bruxa à frente do Moinho de Mapledurham Watermill, à beira do Rio Tâmisa em Oxfordshire, Inglaterra, cujo fotógrafo é creditado apenas como KEEF, além do crucifixo invertido na contracapa original e um texto que supostamente evoca espíritos e bruxaria, seja pelo conteúdo obscuro das letras, propostas estas, que levaram a banda a sofrer numerosas críticas; os mais conservadores os acusavam de promover o "satanismo" e isso costumava alimentar reprovação de grande parte da opinião pública.
Os quatro rapazes responsáveis por esta obra prima

No entanto, essas polêmicas só contribuíram ainda mais para o sucesso que o Black Sabbath conquistou com sua grande audiência de jovens. O disco foi alvo de críticas ferrenhas pelas revistas especializadas na época. Contudo, “Black Sabbath” (com sua introdução arrepiante de chuva e o riff poderoso de Iommi), “The Wizard” (cheia de quebradas em seu andamento e Ozzy mandando ver na harmônica), “Behind The Wall Of Sleep”, “N.I.B.” (com direito a introdução com solo de baixo), “Evil Woman” (cover), “Sleeping Village” (com clima ‘faroeste’ no começo), “The Warning” (cheia de improvisações e um solo arrasador de Iommi) e “Wicked World” (canção do primeiro single junto com ‘Evil Woman’), fazem história até hoje. Fonte: Whiplash

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