A época do consumo desse Natalzão do capitalismo extremo... Nós, jovens senhores - que vivemos tão intensamente os anos 80, tão laureados nos flashbacks pelo mundo a fora. Lembramos das marcas que arrebentaram na nossa infância/adolescência. E como este blogueiro é viciado em listas... Aqui vai mais uma com cinco das mais bombadas etiquetas que faziam o delírio da gurizada nas ruas da minha cidade.
As calças dos anjinhos faziam sucesso |
05 - Calça Fiorucci - Os anos se passaram desde 1982, quando o jeans dos anjinhos virou febre, conquistando uma geração de jovens brasileiros. A Fiorucci nasceu em Milão, no fim dos anos 60. Na década seguinte, ganhou lojas em Londres, Paris e Nova York. No Brasil, a marca chegou em 1982 pelas mãos de Gloria Khalil. Mas o teresopolitano aproveitou esta marca da moda bem antes dela chegar ao Brasil... Muitas Fiorucci que adornavam bundas (principalmente femininas) da cidade vinham mesmo na muamba do Paraguai, junto do brozeador Rayto, o videocassete Panasonic entre outros sucessos de consumo da época...
A loja da Yes era a cara da Zona Sul |
04 - Yes Brazil - A Yes, como era chamada por uma legião de fãs, abriu as portas em 1979. Criada por Simão Azulay, a marca tinha o jeans como carro-chefe, com modelagens e lavagens diferentes para a época. Com peças estampadas e customizadas, a Yes, Brazil virou símbolo da identidade nacional baseado no jeito carioca de vestir. Ter uma calça jeans da Yes era uma coisa séria. Era a patriçagem mode hard. A playboyzagem profissional mesmo. Ela já vinha com o sotaque carioca e vestia bem demais. Ah, como vestia. Hoje temos uma Yes Brasil (com "s") em Orlando que é uma verdadeira Paraguaizinha na capital da Flórida.
As mochilas Pakalolo também faziam sucesso |
03 - Pakalolo - Moletons, bermudas, macacões, camisas e...frufrus de pano! A Pakalolo também virou febre entre adultos, adolescentes e crianças na década de 90, com peças de malha e tons vibrantes. Na época, toda menina queria ter um prendedor de cabelo que combinasse com a roupa. Pakalolo era sinônimo de liberdade e - ao contrário da Yes - Era uma moda bem descontraída e democrática. Liberdade e cores dos anos 80 em uma só marca! A grife existe até hoje e foi comprada pelo grupo Marisol, passando a funcionar no sistema de franquia.
Essa marca foi uma febre entre as camisetas no RJ |
02 - Pier - Quem não se lembra das camisas da Pier? Inspiradas nos surfistas do Havaí, que arrancavam as mangas das camisas para terem mais liberdade de movimento no mar, os modelos, mais conhecidos como "mamãe sou forte", caíram no gosto dos surfistas cariocas. Inclusive a minha primeira "camisa de marca" foi da Pier. Como somos fluminenses da serra, sempre formos influenciados pelos surfistas do Estado, obviamente porque o nosso sonho de consumo era o mar. E uma camisa da Pier era sempre disputada a tapa pelos meninos serranos daqui de Teresópolis/RJ. A marca ainda existe, com franquias espalhadas pela Região dos Lagos e Norte Fluminense.
As mochilas da Company eram lindas e ainda duravam muito |
01 - Company - Nascida em 1973, a Company abriu as portas na Rua Garcia D'Ávila, em Ipanema, e logo virou um point. Responsável pelas mochilas emborrachadas que viraram febre no final da década de 80, a marca também vendia camisetas, bonés, estojos e bermudas, que eram disputados pelos adolescentes da época. O mundo maravilhoso da Company para nós não fazia discriminação. Carteiras da Company? Claro! Tirava onda. Chaveiro da Company? Arrebentou! Tudo era maravilhoso com o símbolo da Company, meu caro! As lojas na Zona Sul, na Oeste (Barra Shopping) ou na Norte (na Tijuca) eram o paraíso! A marca encerrou as atividades no Rio em 2004.
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